Aqui é onde a terra se despe
e o tempo se deita..

(Mia Couto, A Varanda do Frangipani)

sábado, 31 de agosto de 2013

Silenciosamente atemporal


Tento ser silêncio, e em silêncio entender o que é impossível em meio a tantas palavras perdidas de discursos absolutamente vazios. Tanta coisa subentendida, tanto a aprender ainda. Tanto para ser revisado. E pensar que passamos a vida tentando ter razão.

Penso em ter cada vez menos razão e cada dia mais tempo para ter tempo de me afastar da temporalidade. Perder a medida e a pressa. Girar no sentido anti horário e sem qualquer pretensão caminhar como os nômades. Em silêncio dessa vez;





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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.