Aqui é onde a terra se despe
e o tempo se deita..

(Mia Couto, A Varanda do Frangipani)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fragmentos



Uma vida inerte, pálida, empoeirada de escombros
Nasceu da desconstrução, para a desconstrução
Por vezes imagina a mudança, mas só o que vê é a pilha de destroços
Acúmulos de pedaços, nada permanece inteiro
Fragmentalidades
Sobras de todas as faltas
Falta de tudo que quebra
Sentidos no transe da sinestesia
Traços em espiral, nunca uma linha linear
Tempo emprestado
Cabelos presos
Um (des) sentir-se
Mãos frias
Mãos no singular




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